quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
A dor
Em meio à tempestade,
Olhar para cima e ver o quanto tudo está cinza,
E o azul já parece distante,
Quando o vermelho se aproxima.
Não se sabe o que fazer,
Nem o que se esperar,
Preto e branco é sua cor,
Desbotado e incolor.
E quando se mede a dor,
Percebe um coagulo formado,
Ao redor da face e por fora, do outro lado.
Tudo se torna pequeno,
E o nada aparece de repente,
Como um raio, que cai bem a sua frente.
Inerte permanece o tempo,
Dentro do livro sem capa,
O que outrora foi um sonho,
Agora se encontra encurralado.
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1 comentários:
Perfeito, me senti em seus versos *___*
Bjs!
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