domingo, 7 de março de 2010

Devaneios e sentidos



O Coração segue descompassado
A raiva torna-se crescente,
Como a tempestade que se aproxima.

Com o ar bloqueado sufoca,
Com a garganta seca a voz some,
Resta somente o desespero,
De estar sem companhia.

Tudo se torna cinza,
Sua alma se alarga
E faltam espaços.

Sem ter pra onde fugir,
Não se encontra lugar,
Transbordando,
Esvaziando,
Suprimida de si
Não consegue existir.

A dúvida corrói,
Ferindo os sentidos,
Deixando a alma dilacerada,
E o corpo destruído.

8 comentários:

PinUp Crazy disse...

legal sua poesia

se quiser conhece meu blog

http://grudeichicletes.blogspot.com/

Juliano Todesco disse...

É impressionante como não é necessário ficar à procura de livros de poesias até porque são blogs como o seu Lívia que encontramos grandes poesias, grandes dons, grandes talentos!!! Super abraço!!!

Anônimo disse...

Esse poema me transmitiu muita solidão, além de algo relativo a uma espécie de amor mal-resolvido... rs... valeu!!!!

Wellington disse...

Quanta carencia num poema em? Mas muito legal! Uma alma que se expande em si, transborda-se em si e por estar se entindo vazia sem ninguém esse todo nem consegue se perceber e desaparece! X) Love is like oxygen! XP huahuahua

Visite meu blog também!!!

Grande abraço!!!

http://neowellblog.wordpress.com/

Anônimo disse...

Belo poema!
Hoje em dia, são muito raros os poetas... e a aparição de blogs como estes destinados à mostra literária de algumas pessoas, ajuda a reinventar a poesia nos dias de hoje...

Se gostar do meu blog, siga-o: http://thiuriah.blogspot.com/

Unknown disse...

Opa...para ser sincero não curto muito poesia, mas curti bastante a sua descrição de quem é você...abraço..

http://quemejoni.zip.net/

Anônimo disse...

Muito bom o poema, mas deveras deprimente.

_DeeH_ disse...

Esse poema diz claramente como é sofrer de amor !!!
Quem sofreu sabe exatamente isso q sentimos !!

http://deeh-meucantinhu.blogspot.com

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