quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

É insuportável o sentir.
Me exceder em medos e sensações vagas e incompreendidas
Como entender o que nem é sabido?
Existir em caos de ausência e urgências
Perder-se em encontrar o que não se pode perceber
A intensidade da falta
Somada a carência sufocada
Não dá pra compreender palavras em catarse
Palavras que fogem a normalidade
Que se perdem em utopias transformadas em peso
Subir sem descer... Enxergar sem ver.....
Perfurar o que está ferido sem receio da dor
Sem perder a frieza de um coração esmagado.
(LMB)


Tenho andado confusa e sem saber que rumo seguir.
Será que o caminho a ser percorrido é o caminho certo?
Será que existe o certo?
Entender a verdade por trás das entrelinhas transborda,
Sufoca a ideia de saber que o bem está subentendido no vazio.
Percorrer a verdade em meio ao caos,
Perdendo a essência do ser e existir.
Quem disse que sentir é pra dentro?
No meu caso sinto pra fora,
Com sangue e ferida que nunca se fecha.
Aonde chegar se não se sabe aonde vai?
Esquecer quem é, tentando ser algo incoerente,
Analisando o lado esquerdo sem entender direito.
Como se saber fosse fácil.
(LMB)

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