quarta-feira, 5 de junho de 2013

Sabe qual é o meu medo? O meu medo não é descobrirem o que eu faço quando estou sozinha no quarto. E sim , não fazer mais o que tanto gosto por medo do que vão pensar. Às vezes me vem essas indagações: O que será que vão pensar de mim se eu falar isso? Ou, como vão me tratar se eu fizer aquilo? Então me respondo a altura, te liga vacilona, não importa o que vão pensar, o que importa é o que você sente oh Mané. Mais sem brincadeiras. Será que é tão importante assim a opinião alheia? Será que a opinião própria não vale de mais nada? Ou melhor, será que ter opinião não é bem melhor do que ouvir a opinião de quem nem tem opinião? Eu sempre fui assim meio desgrudada de tudo e de todos. Nasci com a síndrome da liberdade, e não tem cura nem medicamento que trate meus sintomas. Se me prender eu fujo mesmo, se não me der prazer eu debocho mesmo, e se não me quiser FODA-SE, TEM QUE QUEIRA! Não eu não sou um posso de amarguras ambulante com um lingerie vermelha tentando te seduzir, eu sou igual a todas, mais nem todas seriam iguais a mim. E é claro eu amo sim , e ACREDITE, amo intensamente! Mais pare e pense, amor é liberdade, é extremista mesmo, é tudo ou nada. Eu vivo o amor, mais o amor que me cabe, e só amo a quem se ama por primeiro. Não faço caridade! Curto muito a idéia de deixar livre para que volte para mim. Eu não espero que me ligue no dia seguinte e muito menos que mande flores ( sou alérgica, nem tente!), só espero que guarde os bons momentos, isso me basta. Quanto aos outros, são outros, não pertencem a nós. Não tenho medo de não ter um filho, de ficar pra titia, ou de não encontrar um filho da puta que me entenda de verdade sem falsidade pra tentar me comer. Não é isso que me assombra. O meu medo, o meu real medo é de ter medo dos outros. Se um dia eu me perceber assim, então não serei mais eu e de nada valeu sexos e textos tão intensos. A intensidade que me pertence tem que me seguir até os confins da terra, sem pudor, sem temor, LIVRE!

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