quarta-feira, 5 de junho de 2013

Eu sou assim... Duas de mim... Às vezes três... Quatro... Cinco... Seis... Sou uma por mês, me diversifico. Tem horas que grito vivo num conflito, mostro ao mundo minha dor; Outras horas, só sei falar de amor, a mais romântica, melodramática, estática, chorosa e nervosa, carente e decadente, vingativa e inconseqüente! Aí, quando menos percebo, me transformo em mulher cheia de medo, cheia de reservas, coberta de sutilezas, séria ou sem defesa; No minuto seguinte, no papel de mulher fatal viro logo a tal... Sou dona do mundo, segura e destemida, altiva e atrevida, rasgo meus segredos ao meio e exponho num roteiro de poesia ou texto... Agrido, inflamo , conto o que ninguém tem coragem de contar, explico detalhes que é bom nem lembrar... Sou assim... Várias em mim, sorriso por fora, angústia toda hora, por dentro um tormento, no rosto algum sofrimento, no corpo uma explosão de prazer, nos olhos, meu desejo deixo perceber. Melhor nem me conhecer, fique com minhas letras, com as minhas palavras, na vida real sou bem mais complicada. Sou mil em mim e quem tentou, descobriu que viver ao meu lado é viver dentro de um campo minado... Quem esteve nele... quis fugir... E quem ficou... viu tudo explodir! Passei pelo nascimento e pela morte, alegria e sofrimento, céu e inferno; e no final eu reconheci que estou em tudo e que tudo vive em mim.

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