segunda-feira, 13 de setembro de 2010





Existe dentro de minha alma uma raiva da solidão tão grande que chega a ser incontrolável. A solidão cala meu sofrimento. É como olhar para o horizonte e avistar apenas a árvore negra tortuosa. O frio me arrepia, o silêncio invade, o cérebro combina idéias, as mãos se banham em sangue e os olhos em uma melancolia irritante. A tristeza invade a alma e não mais sai. Os pensamentos se tornam movimentos de elétrons e saem como faíscas no fio não recapado. São breves e incômodos, leves e autônomos… Impossível prever a reação da alma diante dos fatos rotineiros que machucam e que acabam cegando. Cegam por dentro, pois a visibilidade é a mesma, a interpretação é que se torna fria e distante. A solução é me unir ao que tanto odeio, pois acaba sendo a minha única companhia. Mesmo que eu não queira, acabo querendo por obrigação do ser pensante por detrás desse tolo ser amante. Minha dor escondida a 7 chaves vai lentamente se perdendo no meu interior. Ela invade e não pede licença, ela faz maldades e se diverte, se alimenta...



By http://pequenaprincipe.wordpress.com/2009/03/27/presenca-da-solidao/

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