quinta-feira, 31 de julho de 2014





Os dias passam e ela não está aqui,só restaram as lembranças de um coração partido.Ela não vai voltar,é um fato...Ela se foi e o que ficou foi uma mistura de realidade com sonho.É um pesadelo pensar que jamais a verei novamente,dói,machuca,rasga por dentro.Se era para ela partir preferia que jamais tivesse chegado.
Eu a vejo em meus sonhos,sinto a presença dela a todo instante ao meu lado,e não quero mais acordar.
Deliro em meio  a tudo o que se formou,e fico pensando se um dia a abraçarei novamente.
Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinicius de Moraes
Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes




Ela caminha por uma estrada sem curvas.Em linha reta e sem parar,dando um passo de cada vez.Já neste momento ela sente a solidão lhe consumindo e a lua como sua única companhia.Um lágrima escorre pelo se rosto,fria e ácida lhe mostrando que não haverá ninguem para enxuga-lá.Ela para e vê uma árvore,e milhões de pensamentos lhe vem a cabeça.Ela senta,e a luz da lua é quem a ilumina.Ela tira da mochila um canivete,e olha para seus braços,cada cicatriz relembra um momento de dor e é ai que ela decide,novamente tira da mochila um vidro de comprimidos e vê que essa é a hora perfeita,pega seu cantil e toma todos os comprimidos até não haver mais nenhum no pote.Ela se recosta na árvore e sabe que tem pouco tempo,então começa a escrever em seus braços com o canivete o nome dela, que não lhe sai da cabeça....JEN...lembranças tomam conta de sua mente e o sangue escorre pelo seus braço...e quando ela termina a última letra,ela desfalece.
Sozinha,me vem a mente vários sentimentos obscuros que tomam conta de mim.O que fazer para dar o melhor de mim?O que fazer quando tudo parece já estar perdido?Sou uma controvérsia e me afogo em mim,me sufocando e afundando cada vez mais.Será que aparecerá alguem para me dar a mão e me puxar para a beira?Eu me transbordo,me comprimo,me exploro.Ser alguem nesse caos parece ser impossivel,mas eu com dificuldade vou para a beira e tento não ir contra a maré. Sozinha percebo que o tudo e o nada andam de mãos dadas e que a companhia de que preciso está longe do meu alcance me fazendo desfalecer em meio a multidão;

quarta-feira, 30 de julho de 2014

                                           Automutilação – sofrer para viver


Cicatrizes, cortes, queimaduras… adolescentes e adultos que se mutilam intencionalmente. A automutilação é muitas vezes subestimada. O porquê desta necessidade? São muitos e variados os meios que podem ser usados na automutilação: lâminas de barbear ou facas, x-atos, queimaduras, tesouras, mordidas… Longe da vista dos outros, no refúgio do quarto ou de uma casa de banho. Estas lesões praticadas repetidamente não têm a intenção de chamar a atenção, representam antes uma forma de controlar as emoções, ansiedades, raiva, sensação de vazio… uma expressão de grande mal-estar interno, como forma de aliviar fisicamente a dor que é psicológica e emocional. A grande maioria dos casos de automutilação observa-se na fase da adolescência (etapa de grandes alterações a todos os níveis), pelo que é mais uma razão para os pais estarem muito atentos à expressão emocional dos filhos nesta fase complicada, prevenindo que as intolerantes dores sentimentais e conflitos do quotidiano se silenciem com autoagressões. Muitas são as causas que poderão estar na origem ou associadas a este comportamento autodestrutivo: problemas emocionais, depressão, ansiedade, perturbação bipolar, perturbações de personalidade, perturbações de comportamento alimentar, entre outras. Em alguns casos, a automutilação pode ser a tradução de problemas mais graves. Os pais que descobrem este problema não devem hesitar em procurar auxílio junto de um técnico de saúde (psicólogo ou psiquiatra), para que ajude o filho a compreender as razões do seu comportamento e a reconciliar-se com o corpo, limitando os danos possíveis. O acompanhamento por um profissional de saúde é essencial para ajudar estes jovens a darem nome às suas emoções, a identificarem formas saudáveis e adequadas de lidar com os seus problemas e angústias, a aumentarem a autoestima e aprenderem a gostar de si mesmos. Em termos familiares é também fundamental repensar o que poderá estar a acontecer. Muitas vezes este comportamento denota algumas carências (na família, amigos e outros grupos de referência) que deverão ser analisadas. É essencial restaurar o diálogo de forma a poder ouvir este grito de socorro do seu filho.

.FONTE:http://oficinadepsicologia.com/automutilacao-sofrer-para-viver
Transtorno de personalidade borderline é uma doença mental grave que foi estimada a afectar tanto como 5,9% da população. DBP pode impedir tentativa de um indivíduo de funcionar até mesmo nos níveis mais básicos, ao mesmo tempo, impactando negativamente a amigos e familiares da pessoa que sofre. Apesar de sua prevalência, DBP tem sido historicamente marginalizado e incompreendido, usado até mesmo entre os médicos como um diagnóstico pega-tudo para os pacientes que são considerados “difíceis” e resistentes ao tratamento. Uma das características fundamentais da DBP é uma diminuição da capacidade de regular emotions.2 Conseqüentemente, a vida emocional de alguém com BPD é freqüentemente voláteis, mesmo com eventos menores levando a uma resposta, desproporcional geralmente muito negativo. Isso pode se manifestar como raiva em resposta a um insulto de um amigo próximo ou como um ataque de desespero intenso, marcado por um sentido global de desesperança e tristeza profunda após um pequeno contratempo. Embora esses estados emocionais raramente duram mais do que algumas horas, a freqüência destas alterações podem ter um efeito muito desestabilizador sobre o indivíduo. Além deste componente emocional, DBP é caracterizada por interrupções no estreitas relações interpessoais. Uma pessoa com BPD tendem a idealizar seus relacionamentos mais íntimos apenas para atacar quando sentem rejeição. Esta hipersensibilidade é em grande parte derivado de um medo intenso de ser abandonado por amigos e caregivers.2 Infelizmente, as tentativas para evitar este abandono temido muitas vezes pode ter o efeito oposto, empurrando as pessoas próximas ao indivíduo fronteira mais distante, que então alimenta a auto-conceito de “maldade” que muitas pessoas com BPD porto. Eles muitas vezes acreditam que há algo inerentemente negativo ou indigno sobre eles, embora esta percepção é em si instável e humor dependent. Embora os riscos e perigos desta doença são muito real, as últimas décadas ter visto uma maior compreensão dos factores subjacentes a desordem. Estudos têm demonstrado que um ambiente invalidar contribui para o desenvolvimento deste disorder.8 Uma história de abuso ou trauma também é comum entre os pacientes com BPD.2 Além destes factores ambientais, a pesquisa demonstrou uma predisposição genética significativa para traits.2 limítrofe , 7 Juntamente com estes insights sobre a evolução da doença, tem havido um surgimento de métodos mais eficazes de tratamento especificamente adaptados às necessidades dos pacientes com DBP. Um dos mais bem conhecidos e altamente respeitados destas é a terapia comportamental dialética (DBT), desenvolvido pelo psicólogo e pesquisador Marsha Linehan. (Você pode ler mais sobre sua experiência pessoal com BPD neste artigo do The New York Times). alvos DBT lutas interpessoais do paciente limítrofe, dificuldade de regulação da emoção, e impulsividade, enquanto o ensino centrais “mindfulness” habilidades. Terapia baseada mentalização (MBT) é um outro tratamento emergente e promissor para DBP, desenvolvido por dois pesquisadores e clínicos, Peter Fonagy e Anthony Bateman. MBT tem sua base em estudos Fonagy de penhora, o que levou à criação desta terapia projetado para ajudar os pacientes borderline melhorar a sua capacidade de compreender ambos os seus próprios, bem como de outros estados mentais e, assim, criar uma mais sólida auto-concept.2, 9 Mesmo com esses avanços, muito trabalho ainda precisa ser feito para tornar esses recursos mais acessíveis e amplamente disponíveis para quem precisa. Outros esforços também precisa ser feito para combater o estigma que tem sido injustamente ligado a esta doença. Uma consciência maior de DBP entre os clínicos e para o público em geral irá permitir o progresso contínuo na compreensão e tratamento desta doença. Por muito tempo, transtorno de personalidade borderline tem sido ignorada e mal representado, em grande detrimento das muitas pessoas que ainda sofrem os seus efeitos. A fim de lidar com estas emoções dolorosas e turbulento, as pessoas com BPD pode recorrer a medidas extremas, aparentemente. A auto-lesão mais comumente corte, mas também queimando, batendo, e-picking é pele considerada um marco da doença, assim como muitos outros impulsivos, atos auto-destrutivos, como comportamentos alimentares desordenados, promiscuidade e abuso de substâncias. Uma história de tentativas de suicídio é muito comum em pessoas com DBP, e um 8-10% estimado de pacientes borderline terá sucesso em tomar suas próprias vidas.
Autora de best-sellers sobre psicopatia, bullying e TOC, a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva se volta para um transtorno ainda pouco conhecido no país: o da personalidade borderline. Em seu novo livro, “Corações descontrolados” (Ed. Fontanar), ela conta como são as pessoas que vivem no limite de suas emoções e também como lidar com elas. E dá exemplos: “A Carminha, de Avenida Brasil, é totalmente border” O nome do seu livro é "Corações descontrolados. Ciúmes, raiva, impulsividade, o jeito borderline de ser". Que jeito é esse? Todos nós apresentamos momentos de explosões de raiva, tristeza, impulsividade, teimosia, instabilidade de humor, ciúmes intensos, apego afetivo, desespero, descontrole emocional, medo de rejeição, insatisfação pessoal. E, quase sempre, isso gera transtornos e prejuízos para nós mesmos e/ou para as pessoas ao nosso redor. Porém, quando esses comportamentos se apresentam de forma frequente, intensa e persistente, eles acabam por produzir um padrão existencial marcado por dificuldades de adaptação do indivíduo ao seu ambiente social. Quando isso ocorre, podemos estar diante do transtorno da personalidade borderline. Os borders apresentam hiperatividade emocional, ou seja, é muito sentimento e muita emoção sempre. E costumam lidar muito mal com qualquer tipo de adversidade, especialmente as que envolvem rejeição, desaprovação e/ou abandono. Quando se deparam com uma situação dessas, desencadeiam uma reação de estresse muito mais intensa e abrangente do que o esperado. E chama-se borderline por isso, porque vivem no limite das emoções. É o transtorno do amor? É o transtorno dos afetos. Porque o amor deve ser funcional, positivo. O que o border tem é um afeto disfuncional. Existe uma personalidade borderline e um transtorno de personalidade borderline? Como é isso? Qual a linha divisória? A personalidade é o jeitão de cada um. É a parte biológica somada ao que aprendemos, à cultura. A junção dessas duas partes vai gerar uma série de comportamentos recorrentes, que caracterizam a personalidade de cada um. A personalidade borderline é marcada pela dificuldade nas relações interpessoais, pela baixa autoestima, instabilidade reativa do humor e impulsividade. Quando essas características se apresentam de forma muito disfuncional, nós a chamamos de transtorno. Tipos diferentes de personalidades, mesmo com traços aparentemente negativos, podem ser requisitos para determinadas atividades, não? Quer dizer, não é qualquer tipo de pessoa que pode ser, por exemplo, um médico voluntário, trabalhando em meio à fome na África ou ajudando sobreviventes do terremoto no Haiti. Só é transtorno quando apresenta problemas sérios para a pessoa, quando é tão disfuncional que a pessoa deixa de ser produtiva. Tirando isso, a personalidade border, ou, como dizemos, o traço border, pode ser muito interessante, se a pessoa não tem ataques de fúria, dependência. Grandes causas sociais, como você mencionou, demandam pessoas com grande capacidade de sentir empatia, com grande sensibilidade e que precisam de um alto grau de aceitação. Uma outra característica comum nessas pessoas é a fluidez na autopercepção. Por isso, pessoas com traço border dão grandes atores. Quando tratamos alguém com o transtorno, temos que ter em mente que, antes de mais nada, essa é uma maneira de ser, uma base estabelecida que não muda. O que buscamos no tratamento é transformar o transtorno em traço: ou seja, a pessoa vai continuar a ser sensível, emotiva, mas ela não vai capotar naquilo, vai canalizar para coisas produtivas. O quanto do transtorno é biológico e o quanto é fruto do meio? No livro, a maior parte das pessoas com o transtorno teve vidas muito duras, marcadas por abuso sexual, agressão física, abandono. Como se pode dizer que isso é biológico? Sabemos é que 50% são biológicos e 50% estão relacionados à criação, ao meio, à cultura. Quando a pessoa tem a biologia, mas vive num meio normal, o transtorno vai se apresentar de uma forma muito mais branda ou como traço. A estrutura genética não muda, mas é possível moldar a forma como se apresenta. Como é a vida de quem tem o transtorno? A pessoa tem uma dificuldade muito grande nos relacionamentos. Ela tem a autoestima destruída. Se vê muito pior do que é, de maneira depreciativa, e acha que a solução está no outro; é na dependência afetiva do outro que ela busca segurança e legitimidade. E é muito impulsiva. Mas essa impulsividade se manifesta de uma forma muito específica: ela está relacionada a explosões de raiva e ira. O border, como dizemos, é aquela pessoa que, literalmente, fica cega de raiva. Todo mundo que já viveu uma paixão alucinada sabe como é ser border: esse é o jeito border de ser. O estado da paixão, de acordo com a ciência, dura de dois meses a dois anos justamente porque, se durar mais, ninguém aguenta. Mas o border vive assim. Trata-se de um transtorno que acomete muito mais mulheres do que homens. A neurociência explica por quê? Sabemos que 75% dos pacientes são mulheres. Não sabemos exatamente por quê, mas não chega a ser uma grande surpresa se pensarmos que o transtorno está relacionado a uma hiperatividade do sistema límbico, que é o nosso verdadeiro coração, a região do cérebro que regula as emoções. No border, o sistema funciona demais, no extremo das emoções. Nos momentos de maior impulsividade, é como se houvesse uma pane total no sistema, um curto-circuito. Como a questão das emoções já é naturalmente mais marcada para as mulheres, é de se esperar que elas sejam a maior parte dos pacientes. Por outro lado, os homens, com cérebros mais racionais, são a maioria dos que sofrem de transtorno de psicopatia — em que o sistema límbico não funciona ou funciona muito pouco, o que os torna incapazes de ter empatia, de se sensibilizar com o sofrimento dos outros. A adolescência é uma época em que as emoções já são muito mais intensas. Como é o transtorno nessa fase da vida? O transtorno surge pela primeira vez nessa fase que é, em geral, quando ocorre o primeiro rompimento ou afeto não correspondido. Essa rejeição desencadeia o curto-circuito. A adolescência é a época das paixões, da impulsividade, da sexualidade, do comportamento de risco. Tudo isso faz parte, o adolescente tem que arriscar para aprender. É uma erupção emocional. No border, no entanto, é uma hemorragia. A automutilação é um comportamento recorrente. E se você perguntar por que ele fez aquilo, vai dizer que é para aliviar a angústia, o vazio. E alivia mesmo? Por quê? Sim. Ele se sente muito melhor porque deixa de sentir angústia. Quando há uma ameaça física ao corpo, o sistema de defesa e estresse é acionado. A substância liberada para tamponar a agressão é a endorfina, que é um anestésico. Por isso, um tratamento ótimo é a atividade física intensa, que libera endorfina. A Carminha, de Avenida Brasil, é border? Totalmente. Basta ver aquelas explosões de fúria, de ódio, sua instabilidade emocional. E, ao mesmo tempo, o grande pavor que tem da rejeição. Aquela família é seu alicerce, ela jamais se separaria, embora diga o contrário. Existe tratamento? É possível diminuir a hiperatividade do sistema límbico com medicações específicas em doses específicas — muitas vezes mínimas. Com isso, você reduz muito os ataques de fúria, os atos destrutivos, as agressões; baixa a bola do sistema mesmo. Mas, paralelamente, é preciso terapia, uma terapia muito específica, mais direcionada para o presente do que para o passado, que vai treinar a pessoa a viver com menos intensidade, a sangrar menos. A não morrer de hemorragia. Borderline, um transtorno de personalidade no limite das emoções Hiperatividade emocional leva a ciúmes intensos, ataques de ira e desespero, explica especialista por Roberta Jansen 20/10/2012 14:00 / Atualizado 22/10/2012 12:07 Read more: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/borderline-um-transtorno-de-personalidade-no-limite-das-emocoes-6463834#ixzz390Vi7h1M
Devaneios..... O que falar do tempo?É ele que conduz e ao mesmo tempo separa.Vi pessoas saindo de minha vida sem nem ao menos dizer adeus e vi pessoas chegando sem pedir licença.Qual o sentido de tudo isso se nada faz sentido!!Confesso que não sei!!!!Mas quem sabe?
Hoje mais do que nunca eu só quero uma coisa:Ser feliz....mas não quero uma felicidade inventada ou do avesso,quero aquela felicidade de sentir prazer nas coisas simples,numa palavra,num gesto,num sorriso...Eu me sinto mais leve apesar desta madrugada eu ter me cortado no braço,mais eu me cortei não foi porque eu estava triste,com raiva ou angustiada,eu me cortei para me sentir viva,sentir que tenho sangue correndo nas minhas veias.Vou lhes contar o motivo para eu querer ser feliz:Minha companheira conseguiu uma bolsa de estudos na faculdade e com isso não vamos mais passar aperto financeiro,e eu vou ter mais tempo para procurar um trabalho que se encaixe no meu perfil ou até mesmo fazer o meu tão sonhado curso de Japonês. Estou feliz porque tenho amigos que sei que me amam,mesmo não os conhecendo pessoalmente,mais isso nem me importa,o que me importa é me sentir viva outra vez e ver que a vida vale a pena ser vivida.OK,sei que tudo isso é uma fase e de uma hora para outra posso ficar triste,afinal sou BORDERLINE,e só quem é vai entender isto o que falo...então,vou curtir esse pequeno e ao mesmo tempo grandioso momento de estar FELIZ!!!!

terça-feira, 29 de julho de 2014

Eu sou assim mesmo, tenho o gosto de inocência em minha boca. Quero tudo ao mesmo tempo e não me conformo com respostas pela metade. Esta minha mania de querer explicação pra tudo já me rendeu algumas dores de cabeça. Mas é assim mesmo, eu gosto de puxar o fio da meada, dar os nós, tecer os fios e fazer a colcha. Gosto de gente por inteira e que como eu, muda sempre que for preciso, mas nunca se dá pela metade. Espere sempre isso de mim. Alegria pra mim tem que ser completo, o choro tem que ser as bicas. Sou exagerada por natureza, por isso se for me abraçar que seja bem forte e bem intenso. Meus sonhos são imensos e se misturam com realidade de tal forma que me atrapalho. Não me traga questões complexas, pois costumo tentar definir e decifrar ao mesmo tempo, mas meu limite é pequeno; se não resolvo na hora, costumar deixar em um canto. Cuidado comigo, sou bruta e não aceito grosserias. Costumo revidar, mas não com a mesma moeda, revido com a minha que pode ser o silêncio ou um largo e atrapalhado discurso. Sou também meio bicho do mato, gosto do meu canto, por isso posso sair por ai, mas voltar depressa para meus cheiros, meus lençóis, meu refúgio. Sou também cheia de projetos, desde fazer uma viagem à África por uma boa causa social, escrever um livro, que, aliás, nunca comecei, até criar uma ONG. Nada me amedronta, nem a distância, nem a lonjura, aliás, me amedronta o egoísmo, a inveja, a maldade, a dureza do coração. O resto eu vou levando, nem sempre com o jeitinho que eu gostaria, mas levo. Queria ser melhor, mas faço o que posso. Apesar de tudo, meu coração é de açúcar. Se brigo, no mesmo instante me arrependo e volto atrás. Gosto muito de tocar o coração e da mesma forma um afago me derrete. Um dia estou triste e no outro novinha em folha e ainda me emociono com flores, carinho, bondade, amor. Experimente me entender, neste emaranhado de coisas. Para mim o mundo é pequeno e nada me amedronta. E eu ainda acabo acreditando que o pra sempre é de verdade e o nunca mais, ilusão.
Este texto não é meu,mas diz muito sobre mim::::: Eu sou assim , eu vou sumir quando você menos esperar , eu vou surtar com você , vou querer que você sinta medo, orgulho , paixão , tesão , fome de mim . Eu vou ter as vontades mais loucas , eu vou sentir inveja até da sua sombra por estar perto de você de dia , e do seu travesseiro por estar com você a noite . Eu vou aparecer só pra você me perceber , eu vou sumir e aparecer milhões de vezes pra você me notar . Eu vou ter sede da sua atenção , eu vou querer seu " mais eu te amo " quando eu disser " eu te odeio , e não quero mais te vê por aqui " , eu vou querer um beijo roubado no meio daquela briga , eu vou querer seus elogios quando o espelho estiver de mal comigo , eu vou querer sua sinceridade quando for necessário , e a sua doce mentira quando minha vaidade precisar , eu vou querer surpresas no meio do dia , ligações inesperadas , eu voou respirar você , eu vou amar você... E aí vai querer mesmo cruzar meu caminho? Autor Desconhecido

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O que fazer com a solidão que me consome!O vazio que me preenche!Sinto que estou perdendo minhas energias em algo que não vale a pena.Vou contar o motivo de todo turbilhão de emoções que sinto:Por volta de fevereiro de 2013 conheci pelo facebook uma pessoa maravilhosa que tornou-se logo minha melhor amiga,saíamos,curtiamos, conversavamos,e nos entendiamos muito bem.Logo o nosso amor surgiu,e prometemos uma a outra amizade eterna,que nunca estariamos sozinhas pois tinhamos uma a outra,entao,esse é o lado bom,agora vamos ao lado podemos dizer CHATO, Ela não atendia meus telefonemas as vezes quando eu mais precisava,Marcávamos de sair por semanas e ela desmarcava,e foi numa dessas que tudo aconteceu.Em novembro de 2013 marcamos de sair depois de 3 vezes anteriores que desmarcamos,então eu estava no local que marcamos e ela mandou uma mensagem dizeno que não ia poder ir,dai eu me irritei demais e mandei uma mensagem super grossa,nem lembro o que escrevi, só sei que eu falei que nossa amizade poderia acabar ali,e foi ai que tudo aconteceu, ela me disse que o filho dela estava doente e que ela não poderia abandonar o filho pra sair comigo,então eu entendi e pedi desculpas,mais ela não aceitou,e entaõ a besteira maior que fiz, eu a exclui do meu face.Então foi a partir desse dia, aliás, foi tudo no mesmo dia,ela me bloqueou no celular,no skype,e eu comecei a adicionar ela novamente no facebook só que ela não me aceitou mais,quando eu me arrependi já era tarde de mais :( ela me bloqueou da vida dela....Nossa amizade era linda,parecia ser eterna,nos amávamos muito,bem,eu não sei ela, mas eu ainda a amo muito.E hoje estamos em julho de 2014 e eu ainda sonho com ela,penso nela, e tento de todas as formas voltar nossa amizade,aliás, reconstruir nossa amizade...Mas ela não dá chances,tudo o que eu mais queria saber é o que se passa na cabeça dela.Eu errei, eu sei,mas se nossa amizade fosse forte o bastante não seria rompida com um pequeno deslize.Agora eu vivo de recordações,boas e otimas recordações.Essa foto ai de cima somos nós duas.Eu mudei muito depois que ela me deixou, inclusive o visual,cortei bem curto o cabelo que era na cintura,e fiz várias loucuras com ele...sabe o que parece?Que depois que ela se foram se espalhando pedaços de mim por ai e não consigo me juntar,e parece que ela levou meu coração junto.Bem gente,é isso..... :(
Hoje acordei sentindo me triste e desmotivada,com um vazio imenso no peito,e sentindo saudades imensas de uma pessoa que saiu da minha vida.Sonhei com esta pessoa e o resultado disto foi este vazio e solidão. Sinto muita vontade de cortar me,não sei até que ponto vou segurar.O pior de tudo ou quase tudo é que estou sem meu remédio principal que é o Rivotril,então estou sentindo uma forte crise de abstnência. No momento estou sozinha dentro de casa e a solidão me consome.Faz frio lá fora e dentro de mim também,não sei para onde fugir nem sei se existe para onde fugir pois todo o mal esta aqui dentro de mim e para onde eu for o levarei comigo. A vontade de sentir o sangue escorrer é tamanha....sentir a lâmina na minha pele,rasgando e me ferindo ao mesmo tempo é fascinante. Será que conseguirei me segurar?Tomara. Meu corpo dói como se eu sentisse todo o peso do mundo sobre as minhas costas. Tenho medo de mim mesma.Tenho medo do que possa acontecer daqui a segundos.Não tenho o poder de auto curar-me,preciso de ajuda.
No limite,na loucura,no existir.Apegar-se não querendo perder.Cortar-se para o que tem dentro mexer,manipulando o que é teu, numa personalidade distorcida.O ser e o não ser.O existir querendo não mais viver.Emoções diárias a flor da pele, sentindo em excesso querendo meio que transbordar-se em um mundo só teu.BORDERLINE.
Olho para o nada, Percebo de longe seu olhar, te sinto por instantes aqui, mais o tempo é o meu inimigo, cai o véu dos meus olhos, e você já não está mais lá, e o vazio me consome, me tornando mais uma na multidão sem você.
Tenho este blogger desde 2010 mais parei de escrever nele e a partir de hoje, 28/07 estou voltando a ativá-lo.Espero que gostem rsrsrs